Todo nosso corpo envelhece, inclusive as células que produzem os fios de cabelos.
O envelhecimento dos fios com diminuição do volume de cabelos pode receber o nome de alopecia senil ou senescente.
O afinamento dos fios na alopecia senescente ocorre mesmo em pessoas sem história familiar de calvície genética.
Os fios mudam de textura, com o tempo o cabelo fica poroso, com frizz e quebradiço, pois há nele menor quantidade de água, proteínas e lipídios.
Ocorre também um desequilíbrio na atividade das glândulas sebáceas no couro cabeludo que diminui a oleosidade e os fios acabam ficando menos elásticos, mais secos e quebradiços.
Perda de densidade e volume: o bulbo capilar também começa a ser menos irrigado, pois a microcirculação fica prejudicada e por isso o fio nasce cada vez mais fino.
Acredita-se que essa redução dos cabelos aconteça em homens e mulheres a partir dos 50 anos de idade.
A alopecia senescente não é um diagnóstico consensual.
Parte da comunidade médica ainda tem alguma dificuldade em reconhecer essa condição como uma entidade separada.
Um estudo realizado em 2011, por exemplo, sugeriu que a maioria dos idosos com perda de cabelo têm um componente androgenético.
Por outro lado, a hipótese da perda capilar ligada ao envelhecimento ganhou força com um artigo publicado na revista Science.
No estudo, publicado em 2016, pesquisadores japoneses perceberam que fios de cabelos envelhecidos poderiam se transformar em células da pele, perdendo, dessa forma, a capacidade de produzir cabelo.
No estudo realizado em ratos, percebeu-se que o envelhecimento pode levar a perda de uma proteína do folículo piloso chamada colágeno 17A1.
A perda desse colágeno desencadeou a transformação das células-tronco do fio em célula de pele, levando o cabelo à atrofia.
O conhecimento científico sobre a queda de cabelo em idosos tem aumentado, mas ainda são necessários mais estudos para melhor compreensão sobre o tema.
Na prática, sabe-se que existem diversas causas para queda de cabelo em idosos, sejam eles homens ou mulheres.
Assim, enquanto as pesquisas não esclarecem melhor como lidar com o envelhecimento, não se deve perder tempo.
Afinal de contas, em se tratando de queda de cabelos e alopecia, o tempo é fundamental.
Portanto, independente da idade, ao se notar queda de cabelo ou calvície, o melhor a ser feito é rapidamente procurar um médico especialista.
A Menopausa também pode deixar o cabelo mais fino e sem brilho pela menior ação do hormônio feminino.
Por conta da queda nos níveis dos hormônios femininos na menopausa, a densidade capilar pode sofrer uma redução de 20%, afetando a quantidade dos fios. Além disso, eles ficam mais finos, fracos e susceptíveis à queda.É o mesmo fenômeno que ocorre na pele, com menor produção de colágeno e fibras elásticas.
Mesmo naturais, as mudanças hormonais que ocorrem durante a menopausa são capazes de alterar muitos aspectos da aparência, como a saúde da pele e dos cabelos. Além disso, é comum nessa fase a canície, ou seja, o embranquecimento dos fios, que atinge, segundo estudos, 50% do total de cabelos de metade da população na faixa etária dos 50 anos.
A queda hormonal, principalmente do hormônio estrógeno, é a grande culpada por tais mudanças, além do envelhecimento celular natural.Na menopausa, as células da raiz do pelo reduzem sua taxa de multiplicação, resultando em menor quantidade de células compondo o cabelo (ou seja, fio mais fino) e no encurtamento da fase de crescimento capilar. Além disso, algumas raízes capilares param de produzir a haste capilar, gerando uma redução de 20% no total de fios no couro cabeludo.
Como há essa queda nos níveis dos hormônios femininos, os hormônios masculinos (andrógenos) tornam-se mais dominantes e em mulheres geneticamente suscetíveis, os folículos capilares podem se tornar sensíveis a uma forma de testosterona chamada di-hidrotestosterona (DHT), e os níveis de uma enzima chamada 5-alfa-redutase podem aumentar. O problema é que isso pode propiciar (ou piorar) a chamada ALOPECIA ANDROGENÉTICA, já que os cabelos sofrerão um processo de afinamento progressivo e aumento da rarefação.
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